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Oficina do Preparado Biodinâmico 501 realizada no Alto Vale do Itajaí teve a participação ativa da ABDSul

  • Foto do escritor: ikiporabio
    ikiporabio
  • 3 de nov.
  • 3 min de leitura
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Em um cenário de rara beleza, rodeado por morros, vales, florestas, águas límpidas, abelhas, aves, animais, vinhedos e pomares diversos, o Sítio Grah Bilk, em Rio Saltinho, Chapadão do Lageado (SC), acolheu no dia 1º de novembro de 2025 os participantes da Oficina do Fazer: Preparado Biodinâmico 501 – Corno Sílica, que contou com a presença ativa da Associação de Agricultura Biodinâmica do Sul (ABDSul).


O evento organizado pelo Sítio Grah Bilk e Ikiporã, levou ao Alto Vale do Itajaí uma rica vivência sobre o método de elaboração do preparado biodinâmico 501, dentro de uma programação que também abordou os princípios e a evolução da agricultura.


Entre os temas tratados, destacou-se a Agricultura Biodinâmica, criada por Rudolf Steiner em 1924, a partir do Curso Agrícola ministrado na atual Polônia.


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A abertura do evento foi conduzida pelo casal Glória Grah e Guilhermino Bilk, ao lado de sua filha Edna Bilk, que compartilharam suas experiências na formação e desenvolvimento do sítio, atualmente certificado com o selo participativo orgânico da Rede Ecovida de Agroecologia.


Na sequência, o engenheiro agrônomo Nelson Jacomel Junior, presidente da ABDSul, apresentou uma ampla explanação sobre a história da agricultura, desde suas origens e transformações ao longo das eras até os dias atuais.


Nelson também contextualizou o surgimento da Agricultura Biodinâmica como resposta à preocupação dos agricultores da época com a perda de vitalidade dos solos e das plantas, fato que motivou Rudolf Steiner a ministrar, em 1924, o Curso de Agricultura, marco inicial deste movimento que une ciência, espiritualidade e prática agrícola consciente.


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Após a introdução teórica, os participantes foram conduzidos à parte prática da Oficina do Fazer, dedicada à elaboração do Preparado Biodinâmico 501 – Corno Sílica, um dos preparados mais sutis e luminosos utilizados na agricultura biodinâmica.


O momento de preparo foi acompanhado por uma breve vivência de conexão com a natureza e o cosmos, valorizando o estado de presença e o gesto consciente durante todo o processo. Com o quartzo moído em fina farinha, os participantes aprenderam sobre a importância da sílica como elemento que promove clareza, estrutura e luz aos vegetais, fortalecendo-os para o equilíbrio entre o crescimento e a frutificação.


O enchimento do corno de vaca com o pó de quartzo foi realizado coletivamente, com gestos atentos e reverentes, refletindo a intenção de unir o trabalho humano às forças da terra e do céu. Em seguida, o corno foi cuidadosamente enterrado em local apropriado, no  pomar de uva, onde permanecerá durante o período de primavera e verão, absorvendo as influências solares e cósmicas, até o momento de sua extração e dinamização, prevista para o próximo outono.


Entre as atividades, o grupo também realizou rodas de conversa sobre o uso dos preparados biodinâmicos no campo, suas funções e a forma como cada agricultor pode integrá-los à realidade do seu organismo agrícola.

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O ambiente acolhedor e a hospitalidade da família anfitriã propiciaram ricas trocas de saberes e experiências. Houve partilha de alimentos preparados com produtos locais, orgânicos e biodinâmicos, fortalecendo o espírito de solidariedade, comunidade o sentido de colaboração e cooperação entre os participantes.


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Após a realização de uma visita guiada pelo casal aos diferentes locais do sítio, o encerramento da oficina foi marcado por uma roda de celebração e agradecimento, conduzida por João da Silva Mattos e Rose Maria Junckes da Silva Mattos,  representantes do Ikiporã (Ituporanga), e por Guilhermino Bilk e Gloria Grah, do organismo anfitrião, reafirmando o propósito comum de fortalecer a agricultura praticada em comunidade.


A Oficina do Fazer integra o ciclo anual de vivências e formações práticas promovidas pela ABDSul, com o objetivo de inspirar agricultores, profissionais, professores, estudantes, pesquisadores e entusiastas a vivenciarem a relação viva entre ser humano, solo, plantas, água, animais e cosmos, conforme os princípios legados por Rudolf Steiner e continuamente renovados na prática cotidiana, principalmente em tempos de COP30, que está sendo realizada no Brasil, em Belém do Pará.


Agradecimentos especiais aos organismos e entidades apoiadoras:

- Sítio Grah Bilk – Rio Saltinho, Chapadão do Lageado (SC)

- Organismo Ikiporã – Ituporanga (SC)

- Associação Biodinâmica do Sul – ABDSul - Águas Mornas

- Rede Ecovida de Agroecologia - Presidente Getúlio

- Epagri - Rio do Sul, Ituporanga e Chapadâo do Lageado

- Instituto Federal Catarinse – IFC Rio do Sul

E as entidades do Alto Vale do Itajaí, Serra Catarines e Grande Florianópolis


Matérias e postagens complementares:


Sítio Grah Bilk - Instagram


Rancho Ecovale - Instagram




 
 
 

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